Protesto dos caminhoneiros nas estradas do Paraná chega ao 5º dia

  • 25/05/2018
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Protesto dos caminhoneiros nas estradas do Paraná chega ao 5º dia

No início da manhã desta sexta-feira (25), são mais de 200 pontos de manifestações.

s protestos dos caminhoneiros nas rodovias do Paraná chegou ao 5º dia nesta sexta-feira (25). Eles protestam contra o aumento do diesel.

Neste início de manhã, são mais de 200 pontos de manifestações, apesar do acordo anunciado na noite de quinta (24) para suspender paralisação por 15 dias. A greve também continua em outros estados.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há 70 protestos nas estradas federais. A última atualização foi feita pela PRF à 1h37.

Não há interdições totais nas rodovias federais, conforme a PRF.

Uma determinação judicial proíbe que os caminhoneiros fechem totalmente as estradas federais, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora. A decisão é de 19 de maio.

Estradas estaduais

Nas rodovias estaduais, são 134 locais onde há protestos, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). O balanço da PRE é das 5h45.

MAPA: Confira onde ocorrem os protestos.

O acordo

Depois de uma reunião de mais de seis horas com representantes de entidades de caminhoneiros, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) anunciaram a proposta do governo de um acordo para a suspensão da paralisação da categoria.

Pelo texto do acordo, os representantes das entidades de caminhoneiros que ficaram até o final da reunião se comprometeram (à exceção de um) a "apresentar aos manifestantes" os termos do acordo.

Questionado se, com o anúncio, haverá normalização da situação, Padilha disse acreditar que a "qualquer momento" o movimento dos caminhoneiros começará a ser “desativado”.

O ministro prevê que, até segunda-feira (28), estará normalizada a situação nas rodovias.

Reflexos no Paraná

Os reflexos da greve dos caminhoneiros são sentidos em diversos setores e cidades do estado. Há falta de combustíveis e de gás de cozinha em algumas cidades, redução da frota do transporte coletivo, supermercados desabastecidos e suspensão de aulas, de coleta de lixo e até de cirurgias.

A agroindústria e a indústria automotiva – dois pilares da economia paranaense – são considerados por especialistas os setores mais impactados nos primeiros dias de paralisação dos caminhoneiros.

O Porto de Paranaguá, no litoral, também foi atingido pelos protestos. A movimentação diária das operações de granéis tinha caído, até quinta-feira, 27%: de 150 mil toneladas 110 mil toneladas.


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